Certos livros sofrem a má sorte de ficarem desconhecidos, justamente porque todo o mundo os conhece. Todo o mundo aprende a língua italiana nos Promessi sposi, de Manzoni, e quatro gerações de colegiais italianos aborreceram-se desse romance, transformado em livro escolar
Em La Salette, Nossa Senhora nos avisou: “Roma perderá a fé e se tornará a sede do Anticristo”. Não será a Santa Igreja, indefectível pelas promessas de Cristo, que perderá a Fé: será a seita que ocupa a Sé do Santíssimo Pedro e que hoje vemos propagando o anti-evangelho da Nova Ordem Mundial.
O mundo moderno só consegue atribuir valor ao que tem utilidade prática imediata, ao mesmo tempo que luta por manter as coisas que realmente importam e não tem utilidade prática alguma, como o amor consciente que só se observa na espécie humana, o simples ato de ouvir uma música, jogar com os amigos ou bater papo com alguma pessoa querida.
A obsessão antiamericana de certa esquerda romântica é sem dúvida alguma um erro geopolítico primário, uma postura inaceitável e imatura que, dentre outras coisas, expressa um complexo de inferioridade frente ao gigante do Norte. Mas há outra postura igualmente equivocada que consiste na exaltação acrítica e eufórica da civilização americana.
O rico, escravizado espiritualmente pela prosperidade e dominado pela ambição de escravizar os outros, é um prisioneiro do “mundo”; e é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que uma pessoa assim entrar no reino de Deus.
Tomei café com um dos maiores lógicos do mundo – figura notável, não apenas pela sua relevância em campo tão disputado, mas também por sua proficiência lingüística: é um professor de Lógica que sabe falar, consegue terminar uma frase com sujeito-verbo-complemento, certamente um sobrevivente dos tempos antigos e ante-diluvianos.
Voegelin salienta que as motivações das antigas especulações gnósticas são muito complexas. Estão sem dúvida relacionadas ao mistério e alienação resultantes das catástrofes políticas e da destruição civilizacional, causadas pela expansão imperial no ecúmeno ocidental durante os séculos que precedem e incluem a primeira era cristã.
O “amor da pátria, não movido de prêmio vil” (Camões, Lusíadas) o Sr. Oliveira Lima tem sabido sentir e proclamar – e nenhum elogio maior se poderia, penso, fazer-lhe – sem nenhum desses reclamos gritantes nem dessas exibições que merecem, muitas vezes, se designem de “enfatuação”
Se os conservadores lutarem pela vida e direitos básicos de todos os cidadãos (contra lockdown, máscaras, pelo tratamento precoce) isso naturalmente incluirá a liberdade de expressão dos conservadores. Mas terá a vantagem de chamar a atenção para uma necessidade geral do brasileiro.
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